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A Organização Meteorológica Mundial, OMM, um dos órgãos da Organização das Nações Unidas, ONU, confirmou que o registro da temperatura de 38°C numa cidade siberiana, no ano passado, foi um recorde no Mar Ártico.
De acordo com a agência das Nações Unidas, em 20 de junho de 2020, ocorreu uma longa onda de calor em Verkhoyansk, que perdurou em grande parte do verão do Ártico, na Sibéria.
A cidade de Verkhoyansk está localizada na latitude 67° 33? 0? N e longitude de133° 23? 0? E.
O círculo polar ártico está na latitude 66º 33' 44" N
Mudança
Falando à ONU News, de Genebra, o diretor de Serviços e Desenvolvimento da OMM, Filipe Lúcio, comentou o recorde.
"O Ártico é uma das regiões do mundo, onde o aquecimento é o mais rápido, tendo atingido o dobro do aquecimento global. A média nas temperaturas sobre o Ártico na Sibéria alcançou mais de 10°C acima do normal, na maior parte de 2020, tendo alcançado queimadas devastadoras e perdas de grandes massas de glaciares no oceano. Tudo isto são manifestações do impacto das mudanças climáticas."
Para o secretário-geral da OMM, Petteri Taalas, o novo registro do Ártico acontece ao mesmo tempo que uma série de investigações simultâneas sem precedentes. E sem a mudança climática, o recorde não teria ocorrido.
Recordes
Os investigadores do Arquivo de Extremos de Tempo e Clima observaram que o Ártico estava esquentando quase o dobro da média global. Em 2020, a Antártida teve um novo recorde de temperatura de 18,3°C.
Especialistas verificam leituras de 54,4°C no Vale da Morte, no estado norte-americano da Califórnia, que detinha o recorde de lugar mais quente do mundo. E um novo ápice europeu de 48,8°C na Sicília em agosto de 2021 deve ser confirmado em breve.
A OMM notou ainda os recentes eventos meteorológicos nos Estados Unidos, onde o Arquivo de Temperatura e Clima Extremo manteve dados sobre diversos fenômenos, incluindo tornados e mortalidade.
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